sábado, 21 de junho de 2008

Poesia anatómica


Quer seja curto ou comprido

Quer seja fino ou mais grosso

É um órgão muito querido

Por não ter espinhas nem osso

De incalculável valor

Ninguém tem um a mais

E desempenha no amor

Um dos papéis principais

Quando uma dama aparece

Ei-lo a pular com fervor

Se é um rapaz, estremece

Se é velho, tem pouco vigor

O seu nome não é tão feio

Pois tem sete letrinhas só

Tem um R e um A no meio

Começa em C e acaba em O

Nunca se encontra sozinho

Vive sempre acompanhado

Por outros dois orgãozinhos

Junto de si, lado a lado

O nome destes porém

Não gera confusões

Tem sete letras também

Tem U e acaba em ÕES

Prá acabar com o embalo

E com as más impressões

Os órgãos de que eu falo...

São o coração e os pulmões.

Já tinham pensado asneira, não?

Vi no mundo do bidô

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